Criatividade. De onde vêm as ideias?

De onde vêm as ideias? Essa é uma pergunta que muita gente se faz, especialmente as que trabalham em ramos que envolvem a criatividade. Não é difícil encontrar posts ou artigos sobre como ser criativo espalhados pela internet e provavelmente esse é o motivo que o trouxe até esse post, ou talvez apenas seja a curiosidade, porém de qualquer forma hoje falaremos um pouco sobre essa habilidade incrível que nós temos: a criatividade.

Seja para a escrita, desenho, música ou apenas ter uma visão diferenciada sobre seus problemas profissionais e cotidianos, a criatividade é uma qualidade desejada por todos, especialmente no mercado de trabalho, mas de onde vêm esses estalos criativos que as pessoas têm e você logo comenta algo como “por que eu não pensei nisso antes?”. A resposta é mais simples do que parece: elas vêm de tudo. Mas para entender melhor como isso funciona é importante falar um pouco mais do que chamamos de criatividade.

Soluções inovadoras

Podemos dizer que uma das facetas da criatividade é a capacidade de reunir pensamentos ou conceitos aparentemente desconexos em uma abordagem para algo já existente e é essa a parte mais valorizada de maneira geral no cotidiano e no mercado de trabalho. A habilidade de (citando a mais batida das falas) pensar fora da caixinha é extremamente valorizada no mundo profissional, representando sua capacidade de encontrar soluções novas e mais eficazes para antigos problemas.

Criar e recriar

A outra faceta da criatividade incorpora outra capacidade extraordinária do ser humano: a imaginação. Estamos falando de novamente pegar seus pensamentos desconexos, adicionar um pouco de imaginação e dar vida à uma ideia nova. Habilidade primordial para artistas de um modo geral, e quando digo arte eu estou incluindo toda a forma de criação de textos (poesia, prosa, publicidade), produções visuais (escultura, pintura, desenho, design), música e outras manifestações que, mesmo muitas vezes retratando o cotidiano, adicionam sentimentos e significados diferenciados ao que tocam.

Uma nova visão e uma nova descoberta

Nada impede, e inclusive é muito comum, que ambas as formas de criatividade trabalhem juntas. Uma forma clara de demonstrar esse fato é quando se pensa na ciência. Cientistas muitas vezes descobrem novas técnicas ou novos fenômenos enquanto buscam se aprofundar em algo já conhecido, contudo é preciso criatividade para deixar a mente perceptível a esses dados que levam a descobertas paralelas ao que se procurava. Um clássico exemplo dessa percepção seguida de nova ideia é o desenvolvimento dos medicamentos que combatem disfunção erétil, cuja pesquisa inicialmente buscava por uma droga contra hipertensão e angina.

Ideias, ideias, ideias

Agora podemos voltar ao assunto inicial e explicar a resposta dada à questão das ideias. Você talvez tenha percebido que nas duas formas de manifestação criativa que citamos aqui existe um ponto em comum: elas surgem a partir de suas ideias livres, de suas experiências. Quando dissemos que as ideias surgem de todos os lugares realmente queremos dizer de qualquer lugar. Uma fala de um amigo em uma conversa, o modo diferente de uma pessoa caminhar, um cheiro, um barulho, uma fala de um filme ou livro, um problema que aconteceu com você, tudo isso pode servir de inspiração ou pode gerar um “estalo criativo”. Isso quer dizer que para ter ideias é preciso conhecer mais ideias, para criar novidades é preciso conhecer novidades.

Não vamos fazer chamadas aqui sobre dicas e truques de como ser mais criativo, apenas deixar a mensagem de que sua criatividade está ligada diretamente ao que você já vivenciou (ou viu/ouviu falar). Todos queremos potencializar a criatividade, mas o que fizemos de novo nessa semana, nesse mês?