24 fev Marketing de Guerrilha. A grande arma para os pequenos
Não importa se ele será provocativo, emocionante ou engraçado, o essencial é ser impossível de se ignorar. Estamos falando sobre o marketing de guerrilha, essa tática incisiva de se conquistar o público-alvo que tem tudo para fazer a diferença para sua marca.
O que é?
O marketing de guerrilha é uma forma de se fazer marketing cuja principal diferença do meio tradicional é sua abordagem ao público, muito mais direta e chamativa do que o costumeiro. Em geral o marketing de guerrilha visa impactar o público alvo com alguma mensagem, seja ela de apelo emocional, engraçado, cultural e etc. de forma a se fixar na memória dos consumidores. É uma boa forma de se produzir um grande resultado com baixos investimentos.
Nascido do combate
O termo marketing de guerrilha foi criado na década de 1970 pelo norte americano Jay Conrad Levinson, conhecido como o “pai do marketing de guerrilha”. Ele dizia que essa estratégia, inspirada na guerra do Vietnã, era uma forma de marketing que investia tempo e energia no lugar de apenas dinheiro. Inicialmente desenvolvido como tática para pequenas empresas poderem competir com as grandes companhias, mesmo não dispondo da grande quantidade de recursos, mas com o passar do tempo as grandes marcas também começaram a utilizar dessa estratégia e das mais variadas formas. Levinson disse uma vez em um artigo que “pequenos negócios não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas”.
O importante é aparecer
A principal ideia do marketing de guerrilha é ser impossível de se ignorar e igualmente difícil de se esquecer. Causar uma impressão marcante no público-alvo de modo a incitar o engajamento é o objetivo de qualquer forma de marketing, mas a abordagem é o diferencial no caso do marketing de guerrilha. Pode-se adotar diversas estratégias, como flashmobs (multidão instantânea ou arrastão, em português), intervenção urbana, interação com os concorrentes, marketing invisível e conteúdos que “viralizem” na internet.
Nem todo impacto é bom
O foco aqui é o marcante, sim, mas é preciso analisar bem sua estratégia e cuidar para que sua campanha, especialmente aquelas que apelam a sentimentos que possam gerar revolta, não cause uma impressão negativa, o que geraria uma reação contrária no seu público-alvo e que poderia se transformar em publicidade ruim (e ainda pior, duradoura) para sua marca. Fazer um bom estudo e conhecer bem a persona do seu negócio é imprescindível para essas ações.
Guerrilha e o mundo digital
Com a grande relevância que o meio digital tem ganhado ao longo dos últimos anos, o marketing, por sua própria natureza criativa, criou estratégias para acompanhar esse desenvolvimento. Como resultado, uma das garantias de sucesso de ações de marketing de guerrilha é, principalmente, “viralizar” na internet, seja a abordagem em meio físico (como vias públicas ou shoppings centers), puramente digital ou um misto de ambos.
Não se esqueça quem você quer ser
Um ponto importante ao planejar essas estratégias é ponderar para que a mensagem que sua ação vai transmitir não seja conflitante com todo o trabalho de branding que sua marca vem desenvolvendo. Não faz sentido se contradizer em ações de marketing por falta de planejamento e é importante se lembrar que, hoje em dia, é muito difícil fazer desaparecer um conteúdo que foi publicado na internet.
Vá à luta
Busque a originalidade e elabore formas criativas de engajar seu público, mostre a ele o que você tem de diferente e marcante, essa é a única fórmula do marketing de guerrilha. Existem muitos bons exemplos de marketing de guerrilha que deram certo, tanto no meio digital quanto fora dele, você se lembra de algumas dessas ações?